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Contabilidade

Como os processos tributários influem na atividade direta desenvolvida pelas empresas?

1 de agosto de 2019

O conceito atual de governança tributária está relacionado a um conceito que há muito tempo vem sendo trabalhado nas grandes empresas e que se estende a empresas de pequeno e médio porte. A governança corporativa. A partir dos anos 80 houve uma revolução do ponto de vista da atividade empresarial. Foram tempos de globalização e integração das economias de atividades empresariais. 

Hoje as organizações estão amparadas em valores relacionados à transparência, ao Compliance, a responsabilidade fiscal e responsabilidade socioambiental. Portanto a sociedade exige que as empresas estejam em plena consonância com o sistema e com a legislação tributária vigente. Com base nesse novo modelo de legislação tributária, as empresas se mostram mais corretas, já que não necessitam de qualquer meio ortodoxo ou ilegal para solucionar os problemas de natureza tributária, deixando de lado o “jeitinho brasileiro”. 

Faz parte da visão da governança corporativa, baseada em princípios de moralidade e de ética, a governança tributária, já que dentro das corporações as questões tributárias são cada vez mais decisivas. Basta prestar atenção nos relatos que os CEOs de grandes companhias fazem quando se referem a dificuldades e entraves que a atividade empresarial enfrenta no cotidiano. Invariavelmente, há situações ligadas a carga de tributos e ao volume de obrigações, as quais as empresas são obrigadas a fazer pelas autoridades tributárias, além do custo de manutenção dessa estrutura dentro da organização empresarial. 

Hoje há diretores de tributos, gerentes de tributos, equipes jurídicas, contábeis e fiscais vinculadas ao setor de tributos dentro das companhias, que implicam em custos que antes não eram contemplados nos orçamentos e planejamentos empresariais. Os Legal Projects, principalmente relacionados à área tributária, demandam:

  • Mão de obra especializada;
  • Estrutura bem montada das empresas, destinada a servir de instrumento para a equipe;
  • Contexto real de obrigações tributárias.

A governança tributária representa um conjunto de procedimentos de gestão empresarial, arraigados nas empresas, de modo que se possa coordenar, instituir e regular controles e revisão dos procedimentos tributários. Assim, o resultado é a mitigação ou eliminação de riscos de natureza tributária. 

As empresas seguem rotinas de apresentação das obrigações tributárias acessórias. São os deveres instrumentais, situações que na prática formam um conjunto de informações que são disponibilizadas em favor das administrações tributárias Federal, Estadual e Municipal. Esse conjunto de informações consiste nas declarações com informações relevantes para a legislação tributária, que poderão resultar ou não no pagamento de tributos, ou seja, poderão resultar ou não na conformação de uma obrigação tributária principal.            

Dentro da equipe de governança tributária, há profissionais atuando no controle para fins de agendamento e execução, e também aqueles que auditam posteriormente se os procedimentos vêm sendo cumpridos na forma planejada e se vêm cumprindo as funções que a lei estabelece. Não tem-se por objetivo cumprir simplesmente as questões tributárias e instrumentais por haver um prazo. O cumprimento deve ser ótimo, transparente, ético e lícito.    

É extremamente importante atuar de forma preventiva em termos de governança tributária. Não dá para esperar que o problema fique mais difícil de resolver. Caso exista um problema, ele deve ser identificado em sua origem para que se possa abreviar gastos de recursos com a respectiva defesa e com o respectivo atendimento técnico (na maioria das vezes terceirizado), para determinados prestadores de serviços, como advogados e profissionais da área contábil, pois são as anotações contábeis e fiscais que geram as obrigações tributárias. Portanto, a participação de profissionais da área contábil e fiscal também representam custos de manutenção. 

erros contabeis

Conheça os maiores erros contábeis e aprenda a evitá-los

5 de abril de 2019

Os erros contábeis são os maiores vilões das empresas atualmente. Seja por falha humana ou desconhecimento da legislação, a penalidade pode ser bem onerosa para a empresa e o contador. Para evitar esses erros, é necessário conhecê-los e fazer planejamentos estratégicos. Confira os principais abaixo.

Desorganização

 A principal causa dos erros contábeis é a desorganização dentro da empresa. Esquecer de registrar algum evento, lançar uma nota fiscal ou mesmo classificá-la de forma incorreta acarreta penalidades por parte do Fisco.

Sem contar que, com a falta de organização, há grandes chances do empresário esquecer de pagar alguma conta essencial da empresa, gerando assim multas e juros. O contador por sua vez, se não for organizado, poderá perder prazos da entrega de declarações e envio de guias para os clientes.

Para evitar as penalidades da falta de organização, é recomendado que toda a documentação esteja separada corretamente, com indicação de prazos e vencimentos. Isso pode ser feito em conjunto com softwares de organização. Por meio desses, são criados eventos para lembrar o gestor dos vencimentos e prazos.

Com o avanço da tecnologia, é possível arquivar toda a documentação da empresa em nuvem, evitando assim pilha de papéis na empresa.

O arquivamento na nuvem é interessante, pois os arquivos ficam salvos em poderosos servidores de empresas especializadas. Deste modo, não há perigo em perder ou danificar fisicamente as informações.

Como equipe, é recomendado pelo menos uma vez ao mês separar um dia para a organização da documentação do setor, por exemplo.

Desconhecimento da legislação

 A legislação brasileira está em constante mudança e estar atualizado é essencial.

Isso porque pode surgir uma nova regra que muda a forma de emissão de uma nota fiscal, por exemplo. Se o contador e o gestor da empresa não ficarem atentos, a nota fiscal pode ser emitida erroneamente, podendo ser autuada como infração.

O ideal para evitar esse tipo de situação é estar sempre atualizado. Deve ser alinhado o conhecimento técnico com softwares ou serviços que acompanhem as mudanças. Além disso, devem se enquadrar nas atividades da empresa. Muitos escritórios de advocacia e consultoria tributária disponibilizam gratuitamente boletins periódicos informando sobre as principais alterações legislativas e jurisprudenciais. Um exemplo, é da Amaral, Yazbek Advogados, de Curitiba, que publica semanalmente seu Retrospecto Tributário, em formato escrito e em vídeo.

Excesso de tarefas

 Outra ocorrência muito comum nas empresas e escritórios é encontrar funcionários que sempre estão no limite de suas atribuições.

Isso pode ocorrer por conta do excesso de tarefas pelas quais o funcionário esteja responsável ou mesmo a procrastinação das obrigações. Nessas situações, é comum o estresse alto, aumentando a chance de erros contábeis e atrasos.

Planejar corretamente como será o fluxo de atividades durante o mês evita esse tipo de situação. O funcionário terá a consciência do que tem que fazer em cada dia para evitar atropelos quando os prazos estiverem próximos.

Desta forma, os erros contábeis e o estresse no trabalho são minimizados, evitando assim possíveis multas e fiscalizações.

Confusão entre finanças pessoais e empresariais

 Muitas vezes observamos esse tipo de prática nas empresas. O empresário, por ser gestor e ter acesso às contas da empresa, acaba misturando sua renda pessoal com a renda da empresa. Ao fazer isso, o empresário está prejudicando tanto sua empresa quanto sua vida pessoal.

Quando o empresário cede recursos próprios para serem usados na empresa. Cria-se então uma conta de empréstimo dos sócios no balanço da empresa. Essa conta deverá ser documentada por um contrato de empréstimo e ser paga também de acordo com as condições presentes neste contrato.

No caminho inverso, quando o empresário toma por empréstimo recursos da empresa, gera-se também uma obrigação de devolução deste valor. As duas situações podem impactar, inclusive, no Imposto de Renda Pessoa Física do empresário. Isso porque a movimentação dos recursos terá que ser declarada.

A solução aqui é ter consciência destes riscos. Se realmente for necessário esse tipo de operação, deve-se escriturar tudo corretamente. Outra solução é fazer a distribuição de lucros corretamente da empresa para o sócio. Dessa forma, não há empréstimos a serem pagos.

Para que a saúde financeira da empresa seja mantida, é fundamental que seja investido em governança tributária e planejamento tributário. Quer saber mais sobre esses conceitos? Temos artigos que podem te interessar:

– Como a Governança Tributária pode garantir uma boa saúde financeira para as empresas?

– Por que trabalhar com governança tributária?

– Descubra como o planejamento tributário pode reduzir gastos de empresas

o que faz um contador

Você sabe o que faz um contador?

22 de fevereiro de 2019

A contabilidade é uma das mais antigas ciências da humanidade. Desde sempre, os seres humanos precisavam contar e organizar quaisquer tipos de ativos, desde ovelhas até montantes financeiros. O contador, atualmente, é o responsável por esse controle, atendendo legislações específicas. A cada dia que passa, esse profissional passa a ter um papel mais importante no âmbito gerencial, na tomada de decisões da empresa.

No artigo de hoje iremos abordar as principais atividades do contador e suas áreas de atuação.

Atividades

 O contador é o profissional responsável pelas questões financeiras, tributárias, econômicas e patrimoniais de uma empresa.

Indispensável em qualquer organização, ele está presente em todas as fases da empresa. É através dos conhecimentos desse profissional que a empresa é constituída e regularizada perante aos órgãos governamentais.

Durante a rotina da empresa, o contador é o responsável por orientar o empresário para que sejam cumpridas todas as obrigações com o Estado. Ele, além disso também é responsável por orientar o cumprimento da legislação nas atividades empresariais.

Possuindo tamanho conhecimento sobre a empresa, o contador nos dias atuais, portanto, também trabalha como uma espécie gestor. Com a experiência, ele sabe quais são as melhores decisões para o empreendimento no âmbito financeiro.

Área de atuação

O contador pode atuar em empresas, sendo então o responsável direto pela entrega das obrigações e cumprimento das normas do governo.

Grande parte dos profissionais da área hoje estão concentrados em escritórios de contabilidade. Esse tipo de empresa reúne uma equipe qualificada de profissionais para atender grande demanda de empresas.

Dentro de um escritório de contabilidade, os setores são divididos, possuindo especialistas em cada área. Geralmente são três esferas de atuação: Departamento Fiscal, Departamento Contábil e Departamento Pessoal.

O contador pode atuar nestes escritórios sendo um colaborador ou ter seu próprio escritório, para prestar serviços às empresas.

Conheça também os maiores erros contábeis e como evitá-los

Como se tornar um contador

 A formação necessária para se tornar um contador é a graduação no curso de Ciências Contábeis. O estudante neste curso terá contato com as mais diversas matérias de interesse de um contador.

O curso é dividido geralmente em oito semestres, totalizando quatro anos de formação. Após a formação, o profissional precisa ser aprovado no exame do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para poder exercer plenamente a profissão.

Em 2018, o número de aprovados no exame no território nacional foi de 37,49 %. Dos quase quarenta mil inscritos, quase treze mil foram aprovados. Cabe lembrar que o exame só possui uma fase e para ser aprovado é necessário acertar 50% das 50 questões propostas.

Benefícios da profissão

 Quem se forma como contador tem grandes chances de trabalhar na área. Segundo pesquisa de 2013 do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 94% dos profissionais de contabilidade estão empregados na área.

Além disso, o contador tem um papel fundamental na sociedade. Ele é o profissional responsável por orientar e fazer cumprir as leis e normas tributárias no Brasil. Isso significa que graças a esses profissionais, o Brasil consegue arrecadar recursos, por meio de tributos, para que sejam feitas melhorias no âmbito nacional.

Ficou interessado no ramo contábil? Então confira nosso guia de Contabilidade Tributária para quem não é contador e saiba mais sobre o assunto:

Contador Ebook

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4 cursos EAD fundamentais para profissionais de contabilidade

17 de dezembro de 2018

Todo profissional de contabilidade sabe que, para conseguir notoriedade na área, é fundamental que se atualize constantemente. Além disso, existem exigências feitas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), através do Programa de Educação Profissional Continuada. Ele define o cumprimento de, no mínimo, 40 pontos de educação continuada por ano-calendário.

Para alguns contadores essa meta é cumprida com dificuldade em cursos presenciais por conta da rotina de trabalho e a necessidade de horários fixos para aulas e avaliações. Para esses a escolha por um curso EAD é, sem dúvidas, uma ótima opção.

Além da flexibilidade de horários, os cursos EAD proporcionam ainda a facilidade de acesso ao conteúdo em qualquer lugar. Portanto, os alunos necessitam apenas de conexão com a internet.

O IBPT Educação promove um modelo de educação simples e de fácil acesso a todos através de cursos e workshops à distância focados nas áreas contábil e tributária. Todos eles são reconhecidos pelo CFC e contam para a pontuação do Programa de Educação Profissional Continuada. Conheça 5 de nossos cursos que são fundamentais para qualquer profissional de contabilidade.

1 – Planejamento Tributário – 32 pontos no CFC

planejamento tributario

Um profissional de contabilidade que pretende se especializar nas áreas fiscal e tributária, precisam conhecer todos os aspectos do planejamento tributário. É importante, principalmente aos que são novos no mercado de trabalho, que tenham conhecimento do conceito de economia tributária executado de maneira estratégica dentro das empresas.

Você terá um embasamento completo sobre os fundamentos teóricos do planejamento tributário. Além disso, receberá uma ambientação sobre o Sistema Tributário Nacional, aspectos do planejamento tributário, crimes tributários, gestão de projetos, entre outros conceitos. Saiba mais sobre o curso:

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2 – Teoria e Prática da Governança Tributária – 40 pontos no CFC

Teoria e prática da Governança Tributária

A Governança Tributária é indispensável nas empresas. Ela está totalmente atrelada à boa administração empresarial. Com esse curso você entenderá a origem e objetivo da governança, gestão e monitoramento de riscos tributários, auditoria tributária, ética e transparência empresarial, entre outros assuntos relacionados. Ao profissional de contabilidade, o curso contribui com a ambientação sobre o programa cada vez mais presente nas empresas brasileiras.

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3 – Introdução ao Direito Tributário – 32 pontos no CFC

introdução ao direito tributário

É um curso de caráter introdutório, mas essencial ao profissional de contabilidade. Afinal, é importante que tenha conhecimento sobre a teoria do Direito Tributário para que exerça suas funções de maneira mais estratégica e assertiva. Isso será possível graças ao melhor entendimento sobre o conceito de tributos, ambientação histórica da tributação no Brasil e no restante do Mundo. Além disso, noção sobre a complexidade do Sistema Tributário Nacional, além de outros assuntos relacionados.

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4 – Tributação Socioambiental e Auditoria – 32 pontos no CFC

Tributação socioambiental e Auditoria

Em um cenário em que cresce a relevância da socioambientalidade nas atividades empresariais, ter o know-how sobre a relação de empresas com o meio ambiente no âmbito do tratamento contábil é indispensável. A avaliação de impactos ambientais, licenciamento ambiental e conformidade com a política ambiental, são alguns dos temas desse curso.

Além disso, o aluno compreenderá também a importância da responsabilidade na conquista de resultados no meio empresarial e corporativo.

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